Cinema escrito
Luzes, câmara, acção!
Contribuidores
quarta-feira, março 30, 2005
Filme sobre Hitler sujeito a referendo em Israel
Esta iniciativa, inédita entre os espectadores de cinema do país, justifica-se pelo facto de ainda residirem em Israel sobreviventes do holocausto nazi durante II Guerra Mundial.
Segundo Dorit Hordi, porta-voz das distribuidoras, a votação convocará os 40 mil associados das salas de cinema de Jerusalém e Telavive, que poderão pronunciar-se através de correio electrónico ou mediante uma chamada telefónica para as duas entidades.
Fonte: Lusa
quarta-feira, março 23, 2005
Paul Newman retira-se da Sétima Arte
Vencedor de um Óscar na categoria de Melhor Actor, em 1986, por “The color of Money” e ainda, nomeado seis vezes também nesta categoria, com as películas, “Cat on a Hot Tin Roof” (1958), “The Hustler”(1961), “Hud” (1963), “Cool and Luke” (1967), “Absence or Malice” (1981) e em “The Veridict” (1982), Newman abandona o cinema, após uma carreira de cinco décadas.
No entanto, Newman já referiu que gostaria de participar num último filme, ao lado de Robert Redford, com o qual contracenou em “Butch Cassidy and the Sundance Kid” (1969) e em “The Sting” (1973).
Fonte:http://www.terra.es/cine/actualidad/articulo.cfm?ID=7125
sábado, março 19, 2005
“The War of the Worlds” - novo trailer já disponível
Está já disponível na Internet o novo trailer da próxima adaptação cinematográfica de um livro de H. G. Wells. A obra denomina-se “The World of the Wars”, será realizada por Steven Spielberg e, a meses do seu lançamento, está a suscitar um invulgar interesse nos amantes da sétima arte.
Nestes poucos segundos de filmagens, Spielberg destapa um pouco o véu de mistério em que a película tem estado envolta, dando a conhecer um pouco daquilo que poderá ser visto em Junho nas salas de cinema. Com Tom Cruise à cabeça de um elenco de luxo, e um orçamento avaliado em 130 milhões de dólares, a informação disponível sobre este filme invadiu os sítios da Internet que dedicam especial atenção à cena cinematográfica.
A rodagem de “The War of the Worlds” está a decorrer em New Jersey e o realizador, autor de obras como “Jurassic Park” ou “Catch me if you can”, está empenhado em terminar as filmagens num tempo recorde. Sabe-se que grande parte das cenas de acção, que retratam a invasão da Terra por uma raça alienígena, já terá sido enviada para a Industrial Light & Magic com o propósito de aperfeiçoar os efeitos especiais.
Para além de Cruise, fazem ainda parte do elenco Miranda Otto, Dakota Fanning e Tim Robbins, pelo que se antevê que a nova produção da DreamWorks venha a ser o filme do próximo verão.
Disney terá novo líder
A partir de Setembro do corrente ano, Robert Iger será o novo presidente-executivo da Walt Disney Co.. O actual número dois da companhia substituirá Michael Eisner, que se retirará após mais de vinte anos à frente do grupo.
Já era conhecida a intenção de Eisner abandonar o cargo, porém tal sucederá antes do previsto, uma vez que o ano de 2006 era o momento apontado para tal. A forte contestação dos accionistas daquela multinacional à liderança de Eisner parece ter sido decisiva para o seu afastamento precoce. Porém, a escolha de Iger para seu sucessor não veio satisfazer os investidores, que já expressaram o seu descontentamento para com a decisão da Administração. O facto de Iger pertencer à actual equipa e de ser bastante próximo de Eisner – apesar das notórias diferenças de perfil –, não agradam a investidores como Roy Disney.
Robert Iger entrou na família Disney em 1996, ano em que o grupo adquiriu o capital da estação televisiva ABC, da qual Iger era presidente e director de operações. O antigo pivot de meteorologia irá trabalhar em conjunto com Michael Eisner durante os próximos meses, no sentido de assegurar uma transição pacífica que lhe permita gerir da melhor forma o legado deixado pelo seu antecessor. Isto porque, apesar de controverso, Eisner transformou a Disney numa gigantesca multinacional de media e entretenimento com lucros que ascendem os 20 milhões de euros/ano.
Os testes à nova liderança serão, desde já, exigentes. Robert Iger terá, a curto prazo, que negociar os direitos televisivos da liga de futebol americano, bem como assegurar que os estúdios de animação Pixar não escolhem outra distribuidora.
Fontes:
sexta-feira, março 18, 2005
Salas de cinema mais vazias
Nos dois primeiros meses deste ano houve, segundo o Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia (ICAM), um acentuado decréscimo da afluência às salas de cinema. A diferença para o igual período de 2004 ronda o meio milhão de espectadores, o que significa uma perda 1,7 milhões de euros em receitas.
Nos meses de Janeiro e Fevereiro foram contabilizados cerca de 2,5 milhões de espectadores nas salas de cinema de todo o país, menos 15 por cento em relação aos três milhões registados no ano passado. Porém, o ICAM já fez saber que estes dados não apontam qualquer tendência, reiterando que o decréscimo de espectadores se deve a uma alteração no ciclo de estreias dos mais mediáticos filmes, que só deverão chegar aos cinemas a partir de Abril.
Num ano em que as películas premiadas nos Óscares, salvo algumas excepções, não despertaram grande interesse no público português, foi possível ao ICAM fazer pela primeira vez uma comparação mensal da taxa de afluência às salas de cinema, facto que se deve à recente informatização de todos os dados tratados por aquele instituto.
Fontes:
Público
quarta-feira, março 16, 2005
AVANCA 2005 – inscrições já abriram
Estão abertas, até dia 30 de Abril, as inscrições para a nona edição do Encontro Internacional de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia, que terá lugar em Avanca, concelho de Estarreja, entre 27 e 31 de Julho do corrente ano.
O evento levará a concurso obras cinematográficas de todo o mundo (mais de 60 países em 2004) e atribuirá os prémios referentes a cada uma das categorias supracitadas. Serão ainda atribuídas, entre outras, distinções à melhor Animação, aos melhores Actores e à melhor Direcção de Imagem.
O regulamento do concurso está disponível em www.avanca.com, sítio oficial da iniciativa, onde a organização propõe como objectivo “traçar uma perspectiva global da contemporaneidade no cinema, na televisão, no vídeo e na multimédia”.
terça-feira, março 15, 2005
IndieLisboa homenageia cineasta chinês e aposta em cinema argentino
Ao contrário do ano passado em que o IndieLisboa, na sua sessão inaugural, escolheu o Festival de Sundance como “Herói Independente”, este ano apostará em fazer uma retrospectiva do cineasta Jia Zhang-Ke e colocará em destaque a cinematografia independente da Argentina, em duas secções da referida categoria cujo objectivo é homenagear o contributo de uma personalidade ou entidade que ajudou a construir um cinema inovador e livre de constrangimentos comerciais.
Jia Zhang-Ke, considerado um dos nomes mais interessantes e influentes do cinema chinês, conta já com uma vasta obra que se distingue não só pela resistência à censura de um país que não tolera objectos artísticos que não vão de encontro à sua política oficial, mas também pela forma como mostra a sociedade chinesa colocando-se sempre à margem das convenções. Com a sua presença marcada, o IndieLisboa exibirá a sua obra completa, nomeadamente os filmes “Plataforma”, “PickPocket”, “Unknown Pleasures”, o documentário “In Public” e ainda, em ante-estreia, “The World” que esteve o ano passado em competição no Festival de Veneza.
Por sua vez, o cinema independente da Argentina marca a sua presença no Indie por revelar uma vontade inabalável de fazer filmes independentemente das condições de produção e das inevitáveis contrariedades orçamentais. O festival concretiza a sua homenagem à cinematografia argentina fazendo uma mostra de longas e curtas-metragens assinadas por nomes como Pablo Trapero, Lucrécia Martel ou Lisandro Alonso (este é já uma das presenças confirmadas). Eduardo Antín, ex-director do Festival Internacional de Buenos Aires, será o comissário desta mostra, marcando também presença no festival em Lisboa.
Atribuição de prémios distribuída por vários júris
O Júri Internacional que presidirá ao IndieLisboa será composto por Ilda Santiago, directora do Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, pela actriz portuguesa Beatriz Batarda, pelo referido realizador argentino Lisandro Alonso, por Olaf Möller, crítico alemão e editor europeu da revista “Film Comment”, e pelo jornalista britânico Kieron Corless que escreve para as revistas “Time Out London” e “Vertigo”. Este júri estará responsável pela atribuição do Grande Prémio da Longa e da Curta-Metragem Sagres Preta, o Prémio Tóbis para Melhor Filme Português e ainda o Prémio AIP/ Fuji Film de Melhor Fotografia para Melhor Filme Português.
Para além do Júri Internacional, estará presente, no Indie, o Júri Onda Curta que atribuirá o prémio “2: Onda Curta”, responsável pela aquisição de direitos de exibição dos filmes vencedores para o programa Onda Curta da 2:. Este júri será composto por João Garção Borges, autor e coordenador do referido programa, Paolo Manera, crítico e ensaísta italiano, anteriormente responsável pela secção competitiva de curtas-metragens do Festival de Turim e Clémentine Mourão-Ferreira, colaboradora de revistas ligadas ao cinema e responsável pela coordenação da quarta e quinta edições da Festa do Cinema Francês.
Por fim, esta segunda edição do IndieLisboa contará com a presença de um júri formado pelos espectadores das sessões da “Competição Oficial” e do “Observatório” que atribuirá os prémios Jameson para Melhor Longa e Curta-Metragem.
FIPRESCI representada no Indie
Outra das novidades deste ano do festival é a presença de Belinda van de Graaf, vice-presidente e observadora escolhida para representar o FIPRESCI (Federação Internacional de Críticos de Cinema). Ela será a responsável por avaliar a possibilidade do IndieLisboa poder vir a acolher um júri FIPRESCI, em edições futuras.
Está também previsto para este ano a organização de mesa redonda com a presença de cineastas, críticos e observadores onde serão discutidas as semelhanças e as diferenças entre o cinema português e o cinema argentino.
Para este ano, a organização do IndieLisboa está com boas expectativas em relação ao número de filmes e sessões relativamente ao ano passado. Contudo, todas as dúvidas dissipar-se-ão no próximo dia 21 deste mês, quando for anunciada toda a programação deste segundo Festival Internacional de Cinema Independente de Lisboa.
Fontes:
sexta-feira, março 11, 2005
Prémios Fantasporto’2005
Outro vencedor é “Bubba Ho-Tep” de Don Coscarelli (realizador de "Phantasm", de 1979), que recebeu o Prémio Especial do Júri e o prémio de Melhor Actor para Bruce Campbell, por interpretar Elvis Presley, o rei do rock. Já o reconhecimento de Melhor Actriz foi atribuído à actriz, norte-americana, Karen Black pelo filme "Firecracker", de Steve Balderson.
O júri da Secção Oficial de Cinema Fantástico distinguiu, ainda, com o Méliès de Prata, a produção francesa “Les Revenants”, de Robin Campillo. Uma película típica das obras de ficção científica dos anos 50, onde os mortos-vivos são uma constante e graças à qual Campillo alcançou, também, o galardão de Melhor Realizador. Além disso, com o Méliès de Prata, o filme é candidato do Fantasporto ao Prémio Méliès de Ouro, que terá lugar no Festival de Cinema de Neuchatel (Suíça), em finais de Junho.
O prémio para Melhor Argumento do Fantas’05 foi para "Saw", o filme de James Wan que já estreou nas salas de cinema nacionais.
O também estreante em Portugal “Sideways” de Alexander Payne, juntamente a “Old Boy” de Chan-Wook avassalou a 15.ª Semana dos Realizadores. Há pouco tempo distinguido nos Óscares, “Sideways” levou para casa o Prémio Especial do Júri e o de Melhor Actor para Paul Giamatti. Do mesmo modo, após ter marcado presença no Festival de Cannes 2004 e de ter vencido o Grande Prémio do Júri, “Old Boy” alcançou os Prémios para Melhor Filme e Melhor Argumento da Semana dos Realizadores.
O prémio para o Melhor Realizador foi para Naoto Kamazawa com o episódio “Birthday” do filme “Tokyo Noir” conseguiu o prémio para o Melhor Realizador.
Na Secção Oficial Orient Express, “My Mother the Mermaid”, uma comédia que quebra com os limites do espaço e do tempo, foi premiada como Melhor Filme. Ainda nesta secção, o Júri concedeu o Prémio Especial a “Vital” de Shynia Tsukamoto.
O Fantasporto regressa para o ano, entre os dias 27 de Fevereiro a 12 de Março, no Teatro Rivoli e nos Cinemas AMC, do Arrábida Shopping. Já estão abertas as candidaturas para aquela que será a sua 26.ª edição.
Fonte:http://www.caleida.pt/fantasporto/2005/index.html
German Films subsidia distribuidores portugueses
Com esta iniciativa, a produtora germânica pretende fazer concorrência à indústria cinematográfica de Hollywood, tendo como base a divulgação comercial dos filmes, já que a promoção cultural está a cargo do Estado alemão, assim o afirmou Schmitz.
O subsídio aos distribuidores poderá variar entre os 10 e 50 mil euros e para tomarem parte nesta acção, estes deverão apresentar uma candidatura por cada película que queiram expor no nosso país.
Ainda nos projectos da German Films está uma mostra anual de cinema alemão em Portugal, apesar de já estar em composição uma semana do cinema alemão em Lisboa.
Fonte: Agência Lusa
segunda-feira, março 07, 2005
Curta-metragem portuguesa em Festival de Cinema da Finlândia
A curta-metragem “Ovelha Azul” tem 10 minutos e será o único filme português presente no Festival com projecções marcadas para hoje e para dia 10, em sessões dedicadas especialmente para crianças mas que também estão abertas ao público em geral.
No site oficial do Festival pode-se consultar o programa bem como todas as informações relativas à realização do evento.
Fonte: http://www.icam.pt/registos.asp?accao=1849&chave=oVELHA
sexta-feira, março 04, 2005
“O sonho afro-americano” de Jamie Foxx
No passado dia 27 de Fevereiro realizou-se a 77.ª Edição dos Óscares, na qual Jamie Foxx venceu o Óscar de Melhor Actor pela sua interpretação no filme biográfico “Ray”. Com um discurso emocionado, o actor evidenciou o facto de finalmente se reconhecer o trabalho dos actores negros, afirmando “Vamos viver o sonho afro-americano”.
Foxx iniciou-se no mundo do espectáculo através da televisão, sendo um dos principais comediantes americanos dos anos 90. Aos 22 anos conseguiu o seu primeiro papel numa série chamada “In Living Color”. Contudo, só em 1996 viu nascer o seu próprio programa - “The Jamie Foxx Show”. A partir daí foi um salto para o meio cinematográfico. De entre umas participações menos conseguidas, o actor começa a receber críticas positivas com o filme “Um domingo qualquer”(1999). Posteriormente, contracena com Will Smith na película “Ali”(2001), demonstrando o seu talento para as artes dramáticas.
No entanto, é a partir de 2004 que Foxx consegue destaque com “Colateral”, um filme onde interpreta um taxista que se vê obrigado a colaborar com um assassino profissional (Tom Cruise). Este desempenho valeu-lhe duas indicações de Melhor Actor Secundário nos Globos de Ouro e nos Óscares. Mas é em dando vida ao pianista de blues, Ray Charles, que Jamie Foxx se consagra , conquistando o Óscar de Melhor Actor.
1.º Óscar de Morgan Freeman
A noite dos Óscares ficou ainda marcada pela atribuição do Óscar de Melhor Actor Secundário a outro actor afro-americano: Morgan Freeman com a produção de Clint Eastwood “Million Dollar Baby”. Apesar de ser a primeira vez que Freeman recebe uma estatueta, contam-se as vezes em que o actor foi indicado aos grandes prémios do cinema, bem como aos Globos de Ouro.
Em 1971, o actor inicia-se na televisão ao participar numa série infantil. Todavia, teve o seu primeiro grande papel no cinema dez anos depois, interpretando Malcom X em “The Death of a Prophet”. Outras películas como “Harry and son” (1984) ou “Marie- a verdade de uma mulher”(1985) firmaram-no como o melhor actor negro de Hollywood, pelo que em 1987 recebe a primeira indicação ao Óscar de Melhor Actor Secundário por “Armação perigosa”. Em “Driving Miss Daisy” (1989) recebeu a sua segunda indicação ao Óscar, desta vez na categoria de Melhor Actor. No entanto, é nos anos 90 que Freeman, consegue papéis em “Os Imperdoáveis”, mais uma vez de Eastwood, e em “The Shawshank Redemption” que o faz receber uma terceira indicação para Melhor Actor, embora perdesse o prémio para Tom Hanks. Após participações em “Seven- Sete pecados mortais” (1998) ou em “Impacto profundo”(1998), só o ano de 2004 lhe trouxe o reconhecimento da Academia com “Million Dollar Baby”, onde Freeman é Scrap, o melhor amigo de Frankie (Eastwood), e quem ajuda Maggie (Hillary Swank) a ser lutadora de boxe.
Deste modo, Foxx e Freeman seguem os passos de outros actores afro-americanos que também conquistaram o prémio, nomeadamente Sidney Poitier (o primeiro actor negro a vencer um Óscar, em 1963 com "Lillies of the Field"), Denzel Washington (vencedor do Óscar de Melhor Actor Secundário em 1989 por "Tempo de Glória"e o Óscar de Melhor Actor em "Dia de Treino" em 2002) e Halle Berry (vencedora do Óscar de Melhor Actriz no filme "Depois do Ódio" em 2002).
Fontes: www.cinema2000.pt
www.publico.pt
www.oscar.com
Hilary Swank conquista, pela segunda vez, o Óscar de Melhor Actriz
Hilary Swank garantiu no passado domingo, dia 27 de Fevereiro, no Kodak Theatre de Los Angeles, pela segunda vez, o Óscar de Melhor Actriz pela sua interpretação em “Million Dollar Baby” (“Sonhos Vencidos”), tornando-se a mais jovem actriz a receber o galardão duas vezes na mesma categoria.
Por sua vez, Cate Blanchett levou para casa o prémio de Melhor Actriz Secundária pelo seu desempenho em “O Aviador” no papel da emblemática Katherine Hepburn.
Cinco anos após ter ganho o Óscar pelo seu papel em “Os Rapazes Não Choram”, Hilary Swank volta a conquistar os membros da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood e é novamente distinguida com o galardão de melhor actriz, pela interpretação de uma pugilista no último filme de Clint Eastwood, “Million Dollar Baby”.
Para a mesma categoria concorriam ainda Annette Bening com o filme “As Paixões de Júlia”, Catalina Sandino Moreno com “Maria Cheia de Graça”, Imelda Stauton em “Vera Drake” e Kate Winslet com a sua interpretação em “O Despertar da Mente”.
Hilary Swank nasceu no estado do Nebraska, nos Estados Unidos em 1974. Com apenas nove anos inicia a sua carreira com o filme “Mogli- O Livro da Selva”. Com 16 anos, Hilary integrou o elenco de “Karate Kid” e dois anos mais tarde, em 1996, continuou na sequela do filme como discípula de Miyagi (Pat Morita) em “Karate Kid 4 – A nova Aventura”. Contudo, o verdadeiro sucesso ocorreu em 1999, quando a seleccionaram para desempenhar um dos papéis mais marcantes da sua carreira com o filme “Os Rapazes Não Choram”. Foi o trabalho de composição do complexo personagem Brandon Teena/Teena Brandon que a consagrou como melhor actriz na cerimónia dos Óscares de 2000.
Após o sucesso deste filme, Hilary voltou ao grande ecrã, desta vez, no papel da sensual e feminina condessa Jeanne De La Motte Valois na película “O Enigma do Colar” (2001) ao lado de Adrien Brody, Christopher Walken e em 2002 contracena com Al Pacino em “Insomnia”. Por fim, no seu último trabalho em “Million Dollar Baby”, a actriz vive a história de Maggie Fitzgerald, uma mulher determinada a lutar boxe e que para isso conta com a ajuda de Frankie (Clint Eastwood). A parceria entre Hilary e Eastwood parece ter dado resultado, visto que ambos ganharam dois dos prémios mais cobiçados da sétima arte, melhor actriz e melhor realizador, respectivamente.
Cate Blanchett recebeu Óscar de Melhor Actriz Secundária
A actriz australiana Cate Blachett recebeu, pela primeira vez na sua carreira, o Óscar de Melhor Actriz Secundária pela sua interpretação de Katherine Hepburn no filme “O Aviador” de Martin Scorcese.
Para além de Blanchett, estavam na corrida ao título Laura Linney com o filme “Kinsey”, Virgínia Madsen com “Sideways”, Sophie Okonedo em “Hotel Ruanda” e Natalie Portman pela sua participação em “Closer- Perto Demais”.
Catherine Blanchett começou a sua carreira ao participar por necessidade num filme egípcio. Contudo, a sua verdadeira estreia no cinema deu-se ao lado de Glenn Close com “Paradise Road”(1997), no qual interpreta uma das prisioneiras dos japoneses, em Samatra, na II Guerra Mundial. No mesmo ano protagoniza com Ralph Fiennes “Óscar e Lucinda”, conseguindo dar um salto significativo na sua carreira. No ano seguinte, desempenha o papel de “Elizabeth”, a recém-coroada rainha da Inglaterra de 1554, um país marcado por um período de grande instabilidade financeira e religiosa. Com este filme, Cate Blanchett conseguiu o Bafta e o Globo de Ouro de melhor actriz e recebeu a indicação para o Óscar na mesma categoria. A partir daí, Cate não mais parou. Entrou em “O Talentoso Mr. Ripley”(1999), “Desaparecidas” (2003) e na premiada triologia de “O Senhor dos Anéis”.
Todavia, é com a sua participação em “O Aviador” que Cate Blanchett consegue o verdadeiro reconhecimento do seu trabalho ao conquistar o seu primeiro Óscar na categoria de Melhor Actriz Secundária.
Fontes:
quarta-feira, março 02, 2005
Estão aí os vencedores dos Óscares 2004
A atribuição dos mais mediáticos galardões do cinema mundial aconteceu na passada madrugada de segunda-feira. A Academia de Hollywood premiou as melhores performances de 2004 nos diversos âmbitos da sétima arte.
Numa cerimónia em que os habituais apresentadores (Billy Crystal ou Robin Williams) foram substituídos por Chris Rock, o bom humor imperou e o novo modelo da cerimónia, que tinha por objectivo torná-la mais dinâmica e atractiva, parece ter resultado. O espectáculo foi transmitido em directo por cadeias de televisão em todo o mundo, facto que o torna, ano após ano, como um dos eventos de maior audiência.
Os grandes candidatos da noite – Clint Eastwood com “ Million Dollar Baby” e Martin Scorsese com “ The Aviator” –, apesar de terem confirmado esse estatuto, tiveram sortes diferentes.
A obra de Eastwood arrecadou quatro estatuetas em sete possíveis. Para além ter recebido o galardão de melhor realizador, o cineasta norte-americano viu ainda “Million Dollar Baby” vencer o Óscar de melhor filme, Hillary Swank o de melhor actriz principal e Morgan Freeman o de melhor actor secundário.
Quanto a Scorsese, as noites te Óscares parecem não estar fadadas a condecorá-lo . “The Aviator”, com 12 nomeações, venceu cinco Óscares. Porém, apenas a estatueta de melhor actriz secundária, entregue a Cate Blanchett, esteve entre os prémios de maior relevo. Melhor guarda-roupa, melhor direcção artística, melhor montagem e melhor fotografia, foram os restantes galardões atribuídos à equipa de “The Aviator”.
O Óscar de melhor actor principal coube a Jamie Foxx pela sua prestação em “Ray, onde dá vida a um dos maiores ícones da música jazz. Este filme, realizado por Taylor Hackford, recebeu ainda a estatueta de melhor edição sonora.
Quanto aos restantes prémios da noite, são de realçar o de melhor filme estrangeiro entregue à produção espanhola “Mar Adentro”, e o de melhor filme de animação que coube a “The Incredibles”.
Os derrotados da noite foram, de uma forma geral, “Closer” de Mike Nichols e “The Passion of the Christ” de MelGibson, filmes que não receberam qualquer distinção.
No site oficial da cerimónia é possível ter acesso a um vasto leque de informações e curiosidades acerca destes Óscares 2004.
Fontes: www.oscar.com
www.hollywood.weblog.com.pt