Cinema escrito

Luzes, câmara, acção!

terça-feira, maio 03, 2005

SOS Cinema Europa

Realiza-se amanhã, dia 4, às 21 horas no salão Padaria do Povo (Campo de Ourique), uma tertúlia organizada por um grupo de cidadãos, que se opõe à demolição do Cinema Europa, e na qual se discutirão os “Lugares de partilha da cultura em Lisboa e o Cinema Europa”.

A construção de um condomínio privado de luxo é a justificação para este acto, por parte da Câmara Municipal de Lisboa. Já o movimento de moradores, refere que o edifício é património cultural, e que pode ser transformado num espaço reservado à cultura e ao civismo, nomeadamente a áreas para debates, workshops, exposições, aulas, e a um pequeno auditório que sirva para cinema, teatro, música, por exemplo, com zonas de cafetaria e livrarias.

A tertúlia contará ainda com a presença de Eduardo Nery (artista plástico), Henrique Cayatte (designer), Guilherme Valente (editor da Gradiva), Rui Pereira (da Associação Zero em Comportamento), José Mário Silva (jornalista), Alves de Sousa (arquitecto) e Sérgio Azevedo (empresário/produtor de teatro), entre representantes do poder local.


Fonte:
http://www.aipcinema.com/detalhe_noticia.php?IdNoticia=532

segunda-feira, maio 02, 2005

Prémios do II Indie Lisboa

Foram ontem, dia 1, no Fórum Lisboa, atribuídos os prémios da segunda edição do Indie Lisboa – festival internacional de cinema independente.
Por categoria, aqui estão os premiados:

Prémio IndieJunior: atribuído por crianças dos 5 aos 14 anos, principais espectadores das sessões infantis, à curta-metragem «Flatlife», de Jonas Geirnaert.
Prémio Jameson do Público – Curta-metragem: «Home Game», de Martin Lund, concedido pelo conjunto dos espectadores das sessões da Competição Oficial e do Observatório.
Prémio Jameson do Público – Longa-metragem: «Private», de Saverio Constanzo, também concedido pelo mesmo conjunto dos espectadores.
Prémio Amnistia Internacional: atribuído a Pieter Fleury por «North Korea, a Day in Life».
Prémios 2 do Júri Onda Curta: Jay Rosenblatt, Christian Angeli e Ken Wardrop receberam este prémio por, «Phantom Limb», «Fare Bene Mikles» e «Undressing My Mother», respectivamente. Já a Pedro Paiva foi atribuída uma Menção Honrosa por «Compassos de Espera», bem como, ao actor Toni Servillo, pela interpretação em «Le Conseguenze dell’Amore» de Paolo Sorrentino, e à curta-metragem «Everything was Life», da realizadora Ellie Land.
Prémio de Melhor Fotografia para Filme Português Fujifilm-Aip Cinema: arrecadado por Laurent Simões, com «Um Homem».
Prémio Tóbis para Melhor Filme Português: por «Adriana», Margarida Gil recebeu este prémio.
Grande Prémio de Curta-metragem Sagres Preta: alcançado por Ken Wardrop, com «Undressing My Mother».
Grande Prémio de Longa-metragem: conquistado por Maren Ade, com «The Forrest for the Trees».

Fonte:

sexta-feira, abril 29, 2005

A pirataria de CD e DVD impulsiona “outras actividades criminosas”

Foi esta a conclusão a que chegou um relatório da Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC), que recomenda um aumento das operações de combate a tais infracções a par de uma progressiva sensibilização do consumidor.

Maria Paula Andrade, inspectora-geral das Actividades Culturais, reiterou à agência Lusa que, embora não se encontre ligada a redes terroristas como acontece em Espanha, a pirataria em Portugal financia o narcotráfico e a imigração ilegal. Convicta de que é preciso reforçar a vertente repressiva em relação a esta actividade ilícita, Maria Paula Andrade mostra-se reticente em relação aos resultados que as operações mais orientadoras e informativas possam ter para combater a pirataria, pois o ano passado seu aumento também correspondeu a um aumento de infracções detectadas. O aumento das operações de inspecção em 2004 em cerca de 31 por cento, relativamente a 2003, equivaleu também a um aumento de 57 por cento no número crimes nas áreas de vídeo e fonografia.

Segundo a mesma fonte, a pirataria apareceu ligada à chegada “de imigrantes marroquinos, maioritariamente vindos de Espanha, que se dedicam apenas à pirataria e levam os que já cá viviam e se dedicavam à venda ambulante, a reconverter a sua actividade e a dedicarem-se também à contrafacção.” Da mesma forma, alguns cidadãos paquistaneses e do Bangladesh deslocaram-se dos distritos de Lisboa e Setúbal, para zonas mais rurais do país para continuar aí esta actividade.

Os distritos onde a pirataria se manteve mais intensa foram Lisboa com 130 infracções detectadas, seguindo-se o Porto com 93, Setúbal com 78, Braga, Santarém e Aveiro com 74, 65 e 36, respectivamente.

A inspectora-geral das Actividades Culturais assegurou à Lusa que para este ano “está previsto o aumento do número de efectivos da IGAC, para além de uma nova campanha anti-pirataria idêntica à promovida o ano passado”, para reforçar as operações de combate e de sensibilização nas pessoas em relação às repercussões que esta actividade ilícita pode trazer, nomeadamente, no financiamento de outras actividades criminosas e para a economia nacional nas áreas da criação e inovação.

Fonte:
http://cinecartaz.publico.clix.pt/noticias.asp?id=128137

sexta-feira, abril 22, 2005

II edição do Indie já arrancou

O Indie Lisboa – festival internacional de cinema independente – abriu esta noite as portas da sua segunda edição. Até 1 de Maio passarão pelo Fórum Lisboa, e pelos Cinemas King, uma série de curtas e longas-metragens, nacionais e internacionais. Estas são, na sua maioria, produzidas por novos realizadores e normalmente não atingem grande visibilidade no mercado português de distribuição cinematográfica.
O filme norte-americano “Born into Brothels”, de Zana Briski e Ross Kauffman, recentemente distinguido pela Academia de Hollywood com o Óscar para Melhor Documentário, foi o escolhido para abrir o festival. A película, exibida extra-concurso, retrata o drama vivido em Calcutá pelos filhos das prostitutas daquela cidade. Trata-se de um relato que coloca a nu a crueldade a que as crianças daquela que é uma das maiores cidades da Índia podem estar sujeitas.
Tal como na primeira edição, a direcção e programação do Indie está a cargo de Miguel Valverde, Nuno Sena e Rui Pereira. Amanhã terá início a exibição dos filmes presentes a concurso, sendo que os prémios monetários para as melhores curta e longa-metragens serão de 2500 e 5000 euros, respectivamente.
No programa do Indie constam mais de trinta filmes, provenientes de várias zonas do globo. Far-se-á também a retrospectiva da obra de um autor, o realizador chinês Jia Zhang-ke, e colocar-se-á em foco a cinematografia independente da Argentina. Os destaques concedidos ao autor asiático e ao cinema argentino, surgem na sequência da distinção “Herói Independente”, uma secção que tem como objectivo a homenagem ao contributo de uma personalidade ou de uma entidade em prol de um cinema inovador e livre de constrangimentos comerciais.

Fontes:
Público
Jornal de Notícias
Sítio oficial do festival

segunda-feira, abril 18, 2005

II Edição do Corta! Festival Internacional de Curtas Metragens do Porto

Nos dias 19, 20 e 21 de Maio deste ano, o Auditório da Biblioteca Almeida Garrett no Palácio de Cristal, Porto, irá acolher a segunda edição do corta! festival internacional de curtas metragens do Porto.

A Formigueiro Cooperativa Cultural CRL, o grupo responsável pela organização deste festival, aposta na comunicação e a interacção entre todos, fazendo desta edição um espaço de relações.

Esta edição apresenta ainda novidades a nível da competição, no que diz respeito à criação do prémio “Irreal”, para a melhor animação e do prémio “Rápido”, para curtas-metragens com uma duração de 3 minutos.

No sentido de incentivar diferentes públicos às diversas iniciativas culturais e a pensar principalmente nos jovens, o corta! e a Formigueiro darão acesso inteiramente gratuito a este evento.

O programa já se encontra disponível no site oficial
www.corta.com.pt , bem como, os regulamentos para as competições de curtas-metragens, de narrativa cinematográfica ‘néon’ e de web-movies ‘attach’.


Fonte: http://www.corta.com.pt/2005_pt/conteudos/festival_frame.html

domingo, abril 17, 2005

GLOBOS DE OURO 2004

Categoria – Melhor filme
Vencedor – “Noite Escura”


“Noite Escura”, do realizador português João Canijo, foi premiado com o Globo de Ouro para a categoria de melhor filme. A película foi levada a concurso com “A Costa dos Murmúrios” (Catarina Cardoso), “André Valente” (Catarina Ruivo) e “O Milagre Segundo Salomé” (Mário Barroso).
Depois do prémio para a interpretação de Beatriz Batarda, foi a vez de Canijo ser distinguido pelo seu trabalho na realização de “Noite Escura”.

GLOBOS DE OURO 2004


Categoria - Melhor actor
Vencedor - Nicolau Breyner


O Globo de Ouro para o melhor actor coube a Nicolau Breyner. O veterano actor português participou, durante 2004, nos filmes “O Milagre Segundo Salomé” e “Kiss Me”.
Breyner agradeceu a homenagem e felicitou os restantes nomeados, desejando que, no próximo ano, seja um deles a receber o prémio que este ano lhe coube si. Uma espécie de “prémio de consolação” para Leonardo Viveiros, Filipe Duarte e Fernando Luís.

GLOBOS DE OURO 2004

Categoria - Melhor actriz
Vencedora - Beatriz Batarda
Beatriz Batarda foi a vencedora do Globo de Ouro para a categoria de melhor actriz. A distinção surge na sequência dos desempenhos da actriz em “Noite Escura” e “A Costa dos Murmúrios”, duas produções nacionais da autoria de João Canijo e Margarida Cardoso, respectivamente.
As restantes nomeadas para esta categoria foram Mónica Calle, Rita Blanco e Rita Durão.

GLOBOS DE OURO 2004



O “Cinema Escrito” acompanhará ao minuto a entrega dos Globos de Ouro referentes a 2004. Os vencedores das categorias de cinema terão direito a destaque neste blogue durante a noite de hoje.

sexta-feira, abril 15, 2005

Salas de cinema com menos espectadores no último trimestre de 2004

O número de espectadores e as receitas das salas de cinema portuguesas diminuíram 11,1 e 8,8 por cento, respectivamente, no último trimestre de 2004, relativamente ao mesmo período de 2003, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A região Centro do país apresentou um decréscimo de 25,1 por cento no número de espectadores, enquanto a região Norte e a zona da grande Lisboa baixaram para menos 9,6 e 11 por cento, respectivamente.
Segundo o mesmo estudo e contrariamente ao que seria de esperar, houve um aumento da oferta de salas em mais 11,1 por cento, nos lugares em mais 8,1 por cento e nas sessões de cinema em mais 19,8 por cento.
Deste modo, durante o quarto trimestre de 2004, realizaram-se 176,6 mil sessões de cinema, às quais assistiram 4,5 milhões de espectadores. As receitas das bilheteiras, apesar da diminuição na casa dos nove por cento, durante o período de estudo, geraram 18,6 milhões de euros, sendo a zona de Lisboa que registou 49 por cento desse lucro e o Norte contribuiu com 29 por cento.
O preço médio dos bilhetes foi de 4,1 euros, variando conforme a área geográfica. O arquipélago da Madeira e a regiões de Lisboa e do Algarve mantiveram os preços médios mais altos (4,3 euros 4,4 euros e 4,2 euros, respectivamente). O Alentejo foi a região do país que praticou o preço médio por bilhete mais baixo, na ordem dos 3,3 euros.

Fonte:
http://www.lusa.pt/print.asp?id=SIR-6919087